quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Apelo Musical

Há 1 mês atras, um festival de premiação dos grandes nomes da música brasileira, o VMB, deu o que falar.
Pois é. O fato é que uma banda colorida chamada Restart, ganhou 5 prêmios! Uma afronta a Sociedade diga-se de passagem.
Já muito comentado este lamentável fato, aindo continuo indgnada, mesmo após 1 mês.
Escuto todos os dias “verdadeiros nomes consagrados da música”, e me pergunto: qual o fato que levou a uma banda colorida, com garotos desafinados a ganhar 5 prêmios?
O fato de seus admiradores serem adolescentes em total processo de mutação e querendo se rebelar, apelando assim para roupas coloridas que chamem a atenção. E para que eles ganhassem estes mesmos adolescentes ficaram votando insanamentes? Sim!
Tá.. até aí tudo bem (ou não). Mas como se não bastassem os caras cantam mal pra caramba! (Não tenho voz linda para a música também, mas qualquer um sabe discernir que aquilo lá não é bom). E como se não bastasse as músicas são melosas e com rimas óbvias: coração com canção.. e por aí vai...
Bom, infelizmente essa proeza deles levarem 5 prêmios já aconteceu.
Mas a minha indgnação maior é ver onde está caminha as futuras gerações. Não, é sério.. porque se o futuro do país dá 5 prêmios pra eles, coisa muita errada tem!

Sei lá.. não fazem mais música como antigamente. E se fazem, a grande maioria não tem capacidade de perceber isso.
Acho que isso é um pouco do reflexo da educação também. Infelizmente somos um País que não tem uma cultura tão ampla para a música. Não tem o devido valor e tal...

As vezes penso que bandas como: Engenheiros do Hawaii, Los hermanos, O Teatro Mágico (que por sinal expressa em som e imagem a essência da música) e tantos outros ótimos que existem, são deixados de lado, pelo simples fato da sociedade não ter sentimento para apreciar boa música. Letras que tragam algo a mais do que o simples fato de coração e canção! Letras póeticas, letras da alma.
Sem falar também que estes sim são músicos, neh! Instrumentalmente e vocalmente falando.

Posso ter citados estes porque sou realmente admiradora deles. Mas temos muitos outros: Seu Jorge, O Rappa.. os mais antigos Chico Buarque, Caetano Veloso.. os falecidos grande Raul Seixas, Cássia Eller, Cazuza, Renato Russo.. e mais uma porção de grandes músicos!

Além de tudo isso, chamam as bandas coloridas de Rock??
Adore cores, mas desde que estejam em harmonia e não desafinadas!

Só faço um apelo: Por favor, quando forem escutar música, e quando forem admirar música, admirem com a alma e com cultura! E então me digam quem realmente merece 5 prêmios musicais!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Paixão anestésica ou Paixão dolorosa?

Este é um artigo escrito para trabalho da faculdade com o tema desencontros amorosos..


De um lado paixões que anestesiam dores, de outro, paixões que causam imensas dores. É desta forma que nos deparamos com os relacionamentos atuais.

Uma pesquisa feita pela Universidade de Stanford (EUA) concluiu que recém apaixonados sentem menos dores físicas do que os que não sentem borboletas no estomago.
Um dos pesquisadores, o anestesista Jarred Younger defende que o comportamento de um apaixonado é semelhante ao de um viciado em drogas. “Ficamos obcecados pela pessoa amada como um viciado fica pela droga: só pensamos naquilo e no prazer”, diz Younger.
Mas e quando este vicio da paixão se torna uma grande obsessão?
É o que vemos nas noticias cotidianas. Como um dos últimos casos de paixão doentia que aconteceu em Pampulha (MG), onde após 18 anos de casamento, o marido, inconformado pelo fim da relação e com ciúmes da ex-mulher por estar com outro, executa-a com seis tiros.

Até onde a paixão anestesia e até onde causa a dor?

É excitante estar apaixonado, é maravilhoso viver uma grande paixão. No entanto, são cada vez mais comuns as “loucuras por amor”.
É importante saber que sentimentos não podem ser totalmente movidos por impulsos. Ou então pensando em si próprio, na sua exclusiva felicidade. Mas também ter consciência de que uma relação é voltada a valores que tragam uma felicidade ampla, de ambas as partes interessadas. Onde um não está feliz o outro não pode impor coisas para buscar sua própria realização.
Respeitar os limites e diferenças de cada parte envolvida também é uma ótima alternativa pra uma relação sadia.
O amor não deve aprisionar ninguém, e sim libertar. Cada um deve saber caminhar com suas próprias pernas.Uma relação em que só exista o outro e não se tem mais vida social, profissional e até a vida consigo mesmo não pode ser considerada uma relação positiva.
Amar não é ter uma total dependência do outro. Mas sim uma soma e divisão de alegrias e experiências em todos os aspectos.

Aprender a controlar todos esses pontos, traria um maior equilíbrio nas relações afetivas, e conseqüentemente um final feliz. E se por acaso um dia não houver mais a paixão de um pelo outro, ainda haverá VIDA.

Optar pela primeira opção de ter uma relação que ajuda a suportar a dor é bem melhor do que uma paixão que causa a dor.